19 julho 2009

Enfrente os medos

Com a economia e o mercado de trabalho instáveis, a insegurança no escritório aumenta. Veja como lidar com ela sem estresse

Por BRUNO VIEIRA FEIJÓ

A incerteza econômica e o sobe e desce das estatísticas de emprego acabam alimentando a insegurança no trabalho, pois, a reboque dos indicadores externos, vêm pressão por corte de custos e maior cobrança por resultados. Quem já passou por outras crises garante que nessas horas é melhor deixar o radar ligado para detectar o clima entre os colegas da equipe e fi car antenado nos rumos da empresa. O executivo João Neto, diretor de marketing para a América do Sul da Anixter, distribuidora de produtos de telecomunicações, garante que o segredo é manter a calma e a produtividade em alta. Há 13 anos na companhia, ele viu crises como o estouro da bolha da internet e a queda na economia após os atentados ao World Trade Center, em 2001, nos Estados Unidos. “No 11 de setembro, nosso faturamento caiu mais de 40%”, diz. “Foi a crise mais grave pela qual passei.” Das experiências, João aprendeu a reagir quando a insegurança ameaça imobilizar sua capacidade produtiva. “O profissional não pode se trancar numa sala. Tem que agir.” Acompanhe a seguir um plano de ação para não se abalar em situações de insegurança e garantir o desempenho quando...

... seu chefe está inseguro. Já imaginou a pressão que tem vindo de cima por resultados e cortes no orçamento? Tente se colocar no lugar do chefe. “Quando faz mudanças bruscas de rota, o líder pode estar tentando se adaptar à nova realidade, mas o funcionário interpreta isso como uma deficiência”, diz Rodrigo Soares, gerente da divisão de recrutamento em vendas e marketing da Hays, no Rio de Janeiro. Se você tem alternativas para sugerir, fale sem criar uma ameaça a mais. “Compartilhe possíveis, e inéditas, soluções.”

... seus pares estão inseguros. Evite o desespero e procure ajudar seus colegas a trabalhar positivamente. “A influência sobre pares e colegas é limitada, o importante é discordar de maneira agradável, propondo parcerias e evitando alimentar fofocas”, diz a psicóloga Ana Fraiman, autora do livro O Chefe dos Meus Sonhos (Alexa Editorial). Tente apontar os benefícios do trabalho em equipe e mostre que a crise é um teste de lealdade, que revela com quem a empresa pode realmente contar. “Diga ao colega que vocês precisam estar nessa lista”, diz Ana Fraiman.

... seus subordinados estão inseguros. A dica é deixar a equipe à vontade para dar vazão aos sentimentos sobre a situação atual. Seja transparente. Para isso, duas orientações são importantes, segundo Elaine Saad, gerente-geral da consultoria Right Management. A primeira: o que você acha que é importante para os subordinados pode não ser o que eles acham que é importante para eles. E a segunda: reconheça que você não tem todas as respostas. “Se comunique, mesmo que seja para falar que não sabe”, diz Elaine.

... você mesmo está inseguro. Sentir um frio na barriga de vez em quando é normal. O problema é quando o indivíduo entra em uma ansiedade patológica, se cobrando excessivamente e antecipando fatos negativos que podem nem acontecer — uma demissão, por exemplo. Aí, a cobrança, que só era externa, encontra um cúmplice poderoso. “Às vezes, não dá para fazer tudo que deveria ter sido feito. Reconheça seus limites”, diz Adriana Fellipelli, sócia-diretora da consultoria Fellipelli. “Fale com pessoas experientes e pergunte como já lidaram com situações parecidas.”

COMO LIDAR COM A INSERGURANÇA

> IDENTIFIQUE O PROBLEMA
A insegurança letal vem daqueles que colocam o atual emprego em primeiro lugar, e não a carreira em si. Quem vê o emprego como única opção tende a ser mais inseguro. “Deixe o comodismo de lado”, diz a psicóloga Ana Fraiman.

> ENCARE O MEDO COM SERENIDADE
Separe seus medos reais dos medos imaginários. Em muitos casos, os “monstros” só estão na sua cabeça e o medo do perigo acaba sendo muito maior do que o próprio perigo. “Reserve um tempo para pensar os problemas de forma distanciada”, diz Rodrigo Soares, da Hays.

> NÃO ESQUEÇA O PLANO B
Os especialistas em carreira são unânimes: tenha um plano B para o trabalho e para a vida pessoal. Quem aposta todas as fichas em uma só jogada fica mais vulnerável às leis do mercado e sujeito à insegurança.

> MANTENHA O FOCO NO FUTURO
Nos momentos de tensão, não perca seus valores, princípios e convicções. Mantenha a confiança em si e, acima de tudo, tenha foco em seus planos. “Só quem sabe com clareza aonde quer chegar mantém a autoestima elevada”, diz a consultora Adriana Fellippelli.

27 junho 2009

15 dicas para conseguir (e manter) um emprego em meio à crise

Recrutadores de executivos e especialista em recolocação profissional dão opiniões para agilizar o processo de retorno à carreira

Aí vão 15 estratégias para você que deseja segurar seu emprego ou para aqueles que procuram uma oportunidade de trabalho no turbulento clima econômico atual:

Cuidado com seus gastos
1) Evite adquirir coisas supérfluas neste período. Cuidado com as promoções e liquidações: é normal haver muitas em períodos de crise, pois há dificuldade em vender. Planeje seus gastos e tente manter-se coerente com o que foi planejado o máximo possível. Guarde qualquer quantia de dinheiro.

Não perca tempo
2) Comece a procurar imediatamente.
Não tire uma folga muito longa. A procura pode levar de seis a doze meses no caso de altos executivos.

Planeje-se
3) Trate a procura de emprego como um emprego em si. Estabeleça um cronograma e se responsabilize pelo seu progresso diário.

Fique ligado
4) Em épocas de crise, as idéias acontecem. Coloque sua imaginação e criatividade para funcionar, analise as oportunidades que podem aparecer e veja como você pode se beneficiar delas. Faça este exercício de verdade e verá, por incrível que pareça, que elas existem e estão ao seu alcance.

Veja outras oportunidades
5) Esteja aberto a cargos interinos, freelance ou consultorias. As empresas estão cortando custos fixos na economia de hoje, mas podem ter oportunidades de consultoria para projetos ou especialidades de nicho, compensando o número menor de funcionários. Estas oportunidades lhe permitem obter uma renda, manter as suas habilidades e movê-lo para a frente da fila quando começarem as contratações.

Atualize-se
6) Se ainda está empregado, mantenha sua empregabilidade em alta. Busque atualizar-se sempre, principalmente com assuntos relacionados ao seu cargo, profissão ou ramo de atividade. Seja conhecedor das novidades do meio e participe de feiras, workshops e palestras. Leia livros e periódicos relacionados e acesse sites relacionados, bem como fóruns e grupos de discussão. Busque tornar-se uma referência em seu meio.

Esteja disposto a se deslocar
7) Com a evolução das indústrias, as oportunidades de carreira migram. Saiba para onde estão indo os cargos da sua área e esteja disposto a se mudar em busca da oportunidade certa.

Seja paciente
8) Não entre em pânico, mas não seja exigente demais. Demonstrar ansiedade excessiva a um possível empregador só diminuirá o seu valor. E certamente você não quer pular de um cargo precário para outro. Mas o trabalho dos sonhos está difícil de encontrar no mercado atual. Lembre-se de que os cargos em sua maioria não se limitam pela própria descrição -- eles são o que você faz deles.

Nunca desanime
9) Deixe o lado negativo do lado de fora e não o deixe entrar. Leve otimismo para quem contrata e para seus contatos. Jornal é barato e ler notícias pela Internet, se você já tiver uma conexão, não custa nada. Informação nestes momentos é muito importante e pode ser uma fonte de inspiração, além de ajudar a manter-se informado sobre o mercado e as vagas anunciadas.

Seja flexível
10) Não fique obcecado com a estrutura de remuneração e com o título. Aceitar um nível de remuneração ou título abaixo do seu ideal pode ser vantajoso. Se você superar as expectativas, o título e o salário se ajustarão com o tempo.

Mantenha-se afiado
11) Fique por dentro das últimas notícias, tendências e tecnologias importantes no seu setor.

Fique em forma
12) Não negligencie a saúde e a alimentação, as quais sofrem freqüentemente com o estresse da procura de um emprego.

Vá além
13) Se estiver empregado, ao perceber que sua empresa passa por dificuldades, procure pensar o que sua empresa poderia fazer de diferente. Às vezes você se encontra numa posição que lhe permite ver coisas que seus superiores não estão vendo. Uma boa idéia pode significar uma redução de custos ou uma oportunidade de ganho ainda não percebida. Crie uma comunicação educada, bem-estruturada e comunique seu superior. Isso pode melhorar sua posição dentro da empresa ou até mesmo salvá-la.

Use seus recursos
14) Há diversas ferramentas on-line e recursos gratuitos para ajudar quem procura um emprego. Comece pela sua universidade, organizações profissionais, grupo de veteranos ou outras afiliações que você tenha.

Faça networking
15) Contatos, contatos, contatos. Nada substitui os relacionamentos pessoais ao procurar oportunidades de carreira. Associações profissionais, associações de ex-alunos e entrevistas informativas são formas testadas e verdadeiras de caçar um emprego. Hoje em dia, os contatos estão mais fáceis do que nunca com sites de contatos sociais e profissionais como LinkedIn, Classmates.com ou Facebook.

Fontes: Korn/Ferry International e Curriculum.com.br - http://vocesa.abril.com.br/informado/aberto/ar_418836.shtml

20 junho 2009

PENSE VERDE!!!!

Atitude sustentável é imperativo nas melhores empresas. Veja como adotar essa postura no seu cotidiano do trabalho

Por ANDREA GIARDINO

Nos últimos anos, uma das palavras mais faladas nas empresas tem sido sustentabilidade. “Passa não só pelo respeito, mas está ligada à ética”, diz Julio Cardozo, consultor de gestão de negócios, de São Paulo. Isso não significa apenas trocar o papel comum pelo reciclado, ou implantar a coleta seletiva. É mais amplo e pode ser bem mais fácil do que isso. Veja algumas dicas sobre as novas atitudes sustentáveis.

1 Participe
Adote uma postura participativa. No banco Itaú, as ideias e sugestões transformam-se em programas sustentáveis. “Queremos comportamento crítico das pessoas em relação a esse assunto”, diz Sonia Faveretto, superintendente de sustentabilidade do Itaú.

2 Pratique
Ao marcar um almoço com o cliente, pense em um restaurante que seja perto do trabalho dos dois. Lugares distantes dos dois escritórios contribuem para piorar o trânsito nesse horário de pico e poluir ainda mais o ar nas grandes cidades.

3 Viaje menos
Reuniões ou apresentações fora da cidade, ou do país, podem ser substituídas por videoconferências. Então faça isso e espalhe a ideia. Você economiza dinheiro para o seu departamento — o que pode até valer um bônus maior no fim do ano! –, poupa o meio ambiente, reduz sua pegada de carbono e ganha tempo para você e para a equipe.

4 Dê carona
Faça um esquema de caronas para o seu setor ou para os colegas mais próximos. Isso pode ser replicado para mais departamentos e contribuir não só com o meio ambiente, mas com a qualidade de vida. No fim do mês todos podem colaborar enchendo o tanque de quem dirigiu mais.

5 Diga “não”
Estabelecer metas para a sua área ajuda a diminuir o desperdício, como aconteceu na TV1, grupo de comunicação, em São Paulo. “Em dois meses, conseguimos reduzir o consumo exagerado de copos plásticos em 50%, que chegava a 7 500 por dia”, diz Selam Santa Cruz, sócia da empresa. Na dúvida, leve sua caneca.

6 Respeite
“Tome para si a responsabilidade de uma vida sustentável”, diz Ligia Egger, consultora de etiqueta corporativa. “Muitos encaram os projetos da empresa, mas esquecem que na vida precisam ter boas relações.” Isso é ser gentil e respeitoso com os seus colegas no elevador, no estacionamento e no refeitório.

7 Espere
Falando de elevador, espere seus colegas entrarem até ele ficar cheio. Ou prefira pegar um que já está razoavelmente cheio quando você estiver na fila, em vez de esperar para ir sozinho. Você chega uns 20 segundos depois, mas economiza energia e esbanja gentilezal.

8 Lidere
Tenha uma postura ética e busque o mesmo comportamento em seus fornecedores e clientes. As empresas costumam ter projetos sustentáveis, mas ainda toleram de seus executivos e líderes práticas abusivas e humilhantes com os funcionários. “Podemos aprender nesse momento de crise”, diz o consultor de gestão Julio Cardozo, de São Paulo.

9 Economize
Por fim, corte os excessos — uma regra da boa conduta sustentável. Apague a luz quando for embora, desligue o computador se for para uma reunião externa, só imprima um texto se realmente for necessário guardar o papel. Se você recebe impressos e revistas desnecessários, ou que nunca lê, avise quem está mandando para suspender o envio.

10 Repense
Mais que isso, pare para pensar. Veja onde você pode reduzir custos e como pode poupar os recursos naturais nas suas atividades diárias, desde a ida ao trabalho até as festas que organiza para a empresa ou em sua casa, para a família. Com o tempo, as pessoas passarão a se inspirar em suas ações e a fazer o mesmo.

15 junho 2009

Elas no topo

Agora mais do que nunca a mulher se torna destaque no mundo corporativo!

Mulheres aumentam a presença em profissões antes masculinas e ganham espaço no alto da pirâmide corporativa

Por ÉRICA POLO

Nos últimos 30 anos, o número de mulheres engenheiras dobrou. O de administradoras idem. Os dados são de uma pesquisa recém-concluída pelo Insper (antigo Ibmec São Paulo), que aponta quais carreiras tradicionalmente masculinas mais despertaram a atenção delas nas últimas três décadas. Engenharia, administração, economia, advocacia e medicina foram as carreiras que mais atraíram a força de trabalho feminina, o que se reflete nos melhores cargos ocupados por elas no topo de organizações que atuam nesses segmentos. “As empresas perceberam que poderiam melhorar promovendo as mulheres em suas estruturas”, diz a professora Regina Madalozzo, autora do estudo. Entre os profissionais que se declararam engenheiros, segundo as informações do IBGE no período pesquisado pelo Insper, as mulheres subiram de 4,5% para 10%, por exemplo. Considerando os administradores, o número subiu de 17% para 33%.

A CNEC Engenharia, empresa de projetos do Grupo Camargo Corrêa, viu aumentar a participação feminina em postos de chefia em 123% entre 2005 e 2008. A área, tradicionalmente masculina, mudou com o interesse das profissionais e hoje 29% dos 94 dos cargos de liderança da CNEC são ocupados por mulheres. “A partir da década de 90 a presença feminina se fortaleceu na empresa e a diretoria foi reconhecendo o talento de quem se destacava”, diz Maria Tereza de Campos, superintendente de projetos de infra-estrutura da CNEC Engenharia, do Grupo Camargo Corrêa, a única no quadro de diretores.

Formada em ciência da computação, área que há bem pouco tempo era majoritariamente masculina, Luciana Pailo, de 35 anos, assumiu o cargo de vice-presidente de redes da Ericsson Brasil em fevereiro. “A mulher que opta por carreiras em que há maior presença masculina chega ao mercado escolada, porque transita em ambiente desse tipo desde a faculdade”, diz. Na Ericsson, a ocupação dos postos de liderança saltou de 12%, em 2007, para 20% neste ano. Das 14 posições de alta diretoria, três são ocupadas por mulheres, incluindo a presidência.

Na mineradora Anglo American, que tem a americana Cynthia Carroll como presidente mundial, contratar mulheres ganhou força por causa de uma característica vital ao trabalho da companhia. “O cuidado com o outro, um ponto forte delas, e a segurança e a integridade física são chaves para a nossa indústria”, diz Cristina Isola, gerente de recursos humanos da mineradora. Essa característica tem levado gestores da empresa que antes não queriam contratar mulheres a pedir exatamente alguém do sexo feminino para diversas vagas. Agora, as profissionais preenchem 28% dos cargos executivos, principalmente nas áreas de produção e supply chain. Há dois anos a engenheira de minas Adelita Quenet, de 27 anos, coordena o departamento de preparação de cargas da unidade de Niquelândia (GO). Na equipe de cem pessoas, há apenas mais uma mulher. “Trabalho diretamente com cinco supervisores que têm filhos da minha idade e tenho o respeito e o feedback deles”, diz Adelita.

CONSUMO

Há uma outra questão ligada à ascensão das mulheres em empresas que eram predominantemente masculinas, que tem a ver com o status que elas alcançaram na cadeia de consumo. “As mulheres estão tomando mais decisões de consumo e há também uma lógica de mercado no estímulo à contratação de mulheres nas empresas”, diz Carlos Magni, diretor de recursos humanos da Renault do Brasil. A companhia tem hoje as diretorias de produto e de logística de peças de pós-venda, além da área de comunicação, sob o comando feminino. Das 120 posições de liderança, somado o nível gerencial, 14% são de mulheres.

A construtora Fiorese Fernandes, de São Paulo, só contrata engenheiras. O motivo principal é a percepção aos detalhes do acabamento das obras. “Nossa taxa de retorno praticamente inexiste porque elas não deixam sequer um pedacinho do rodapé faltando”, diz Caetano Fiorese, sócio da empresa. Ou seja, a mulher que coordena a obra tem o mesmo olho clínico da que vai comprar o imóvel. Assim, o sucesso é maior com o público.

Apesar do peso maior no poder de compra, os salários ainda são menores. Em 1978, as mulheres ganhavam em média 33% menos do que os homens. Hoje, a diferença caiu para 16%. “Pela óptica das empresas, há um risco embutido na contratação. Não se trata somente de discriminação, mas da análise sobre quem vai ser mais produtivo, o homem ou a mulher”, diz Regina Madalozzo.
Em 1978 as mulheres ganhavam 33% menos do que os homens. Hoje essa diferença caiu para 16%.

07 junho 2009

Índice Catho divulga as 10 áreas mais promissoras do interior do Brasil

Resolvi divulgar esta matéria, não no intuito de divulgar o site da Catho, mas por se tratar de um conteúdo muito valioso para carreira de muita gente!


Ao contrário do que muitos profissionais pensam, buscar emprego longe das grandes metrópoles pode ser uma ótima saída em época de crise, recessão de empregos, e saturação de vagas nas grandes cidades.

De acordo com o Índice Catho Online, novo instituto de pesquisas do maior site de classificados de empregos da América Latina, há muitas áreas promissoras no interior do país. “No site da Catho Online hoje, temos mais de 180 mil vagas de empregos em diversas áreas e cidades de todo o Brasil. No interior, como muitas vezes falta mão-de-obra qualificada, há salários e pacote de benefícios até melhores do que nas grandes capitais. Cabe ao profissional decidir se realmente vale a pena a mudança de cidade, ao migrar para as regiões mais tranquilas. Muitas empresas oferecem até uma ajuda de custo inicial para o profissional que precisa mudar de localidade’”, afirma o diretor de Marketing da Catho Online, Adriano Meirinho, responsável pela pesquisa.

De acordo com o Índice Catho, a região Sudeste é responsável por 49% de todas as vagas do site, seguidas do Nordeste, com 18%; Sul com 17%; Centro-Oeste com 13% e o Norte com apenas 3%. As áreas mais procuradas fora das grandes capitais são: Comercial/Vendas com 27%, seguida da Médico/Hospitalar e Informática TI, com 15% e 10% respectivamente.





Já as cidades do interior com maior número de vagas, está em primeiro lugar o município de Araruama, no Rio de Janeiro, seguida de Feira de Santana, na Bahia, e Bauru, no interior do estado de São Paulo.



Fonte: http://maisrh.wordpress.com/2009/06/04/indice-catho-divulga-as-10-areas-mais-promissoras-do-interior-do-brasil/

30 maio 2009

A força da rádio-peão

Quem nunca deu ouvidos à rádio-peão que atire a primeira pedra. Agora, cuidado. Muitas vezes ela é só um meio de propagação de fofoca. "A rádio-peão pode gerar prejuízos, porque dá mais atenção à fofoca do que ao trabalho", diz Eliane Aere, 42 anos, diretora de RH da Ticket e que comanda 250 pessoas. Veja a seguir o que Eliane, que tem de lidar diariamente com a rádio-peão, pensa em relação ao assunto:

Como um executivo (de qualquer área) pode usar a rádio peão a seu favor?
A rádio-peão existe em qualquer empresa. Ela deve ser usada para transformar o ambiente de trabalho o mais agradável possível. Sabendo que ela existe, o executivo deve conhecer quem são os formadores de opinião, quais as "pautas" mais abordadas e como ele deve utilizar a ferramenta a seu favor, como sua aliada. A rádio-peão é um canal não-oficial e oficioso. A empresa que consegue se equilibrar na comunicação não terá a rádio-peão como uma dor de cabeça. Será apenas uma manifestação natural e que jamais será extinta, pois é um processo humano se comunicar, interagir, comentar, concordar ou discordar de ações, palavras e atitudes.

E como os funcionários de um modo geral podem usar a rádio peão?

O funcionário precisa estar atento às notícias veiculadas pela rádio-peão. Muitas vezes ele precisa checar se a informação divulgada é verdadeira ou não. O rumor atende ao que chamamos a uma condição natural do ser humano de querer saber o que está acontecendo e procurar meios para sua segurança. Já cansei de ver pessoas com crises profundas, estresse e sintomas péssimos de saúde por ouvirem notícias que não eram verdadeiras. A rádio-peão pode gerar prejuízos para a empresa, porque dá mais atenção à fofoca do que ao trabalho. E a solução para combater a fofoca parece simples: ser mais rápido do que ela, com uma comunicação interna eficiente e que tenha foco no trabalho.

Muitas vezes a rádio peão é mais rápida e eficiente do que os comunicados oficiais sobre demissões ou contratações. Por que isso acontece?

Porque a notícia vaza em algum momento do processo: seja quando for desenhado o layout do comunicado ou quando ele for traduzido ou até durante sua aprovação. Neste trajeto, a informação passa por diversas áreas, diversas mãos. O importante é manter o sigilo, envolver poucas pessoas e ter um processo estruturado. A rádio-peão é uma realidade que não deve ser preocupação quando a comunicação entre todos na empresa, especialmente na direção, for clara, definida e sem segredos e meias-palavras. Toda vez que a comunicação acontecer assim, verdadeira e sem rodeios, a rádio-peão será um termômetro que não sinaliza febre, mas temperatura ambiente, normal e equilibrada.

A rádio peão atrapalha o trabalho do RH?
Quando se fala em comunicação interna se fala em compromisso, comprometimento. Nisso não podemos deixar de comentar sobre o papel das chefias e gerências no processo. Elas são partes fundamentais e devem ser os primeiros a se preocuparem com a comunicação interna, não deixando a responsabilidade apenas a cargo do RH. A responsabilidade é de todos. Comunicar, clara e indistintamente, é uma obrigação da empresa, pois assim pode tornar seus colaboradores comprometidos e engajados no objetivo da empresa. Até porque hoje, no mundo dos negócios, a palavra parceria é fundamental.


24 maio 2009

Nem sempre fazer um bom trabalho é suficiente

Você conhece alguém que se sente injustiçado por achar que sempre fez um bom trabalho, que sempre se dedicou muito mas não progrediu na carreira como imaginava? Tenho recebido muitos emails de jovens profissionais pedindo opinião sobre os fatores que influenciam na carreira de um profissional, e muitos atônitos ao se depararem em situações onde fazer um bom trabalho nem sempre é suficiente para garantir o crescimento profissional. A evolução da carreira envolve uma série de fatores e capacidades diferentes. Vou abordar aqui alguns pontos que podem ajudar a ilustrar algumas destas características. Começando pelo relacionamento interpessoal. É fundamental entender o que é importante para as pessoas e conectar-se de forma pessoal. Uma lição aprendida com o polêmico Henry Kissinger, ex-secretário de Estado Norte-Americano, conecte-se com as pessoas e faça as relações funcionarem, não leve obstáculos para o campo pessoal. Faça as pessoas se sentirem importantes, de forma autêntica. E cuidado com os babacas corporativos.

Não se esqueça de uma boa rede de relacionamentos, dentro e fora das empresas.Chave para network: ajude primeiro, doe primeiro, depois busque ajuda. E torne o que você precisa fácil para aqueles que você possa precisar. Muitas vezes você nem imagina o quanto pode ser útil pras pessoas ou o tanto que um conhecido de um conhecido pode te ajudar. Não seja tímido em expandir seus contatos e preste atenção nos relacionamentos interpessoais e na comunicação.

Não menos importante é saber usar a arte da comunicação a seu favor. Comunique-se com freqüência, mas seja objetivo e concreto. Faça suas idéias serem lembradas. E tenha certeza que sua mensagem foi recebida corretamente. Lembre-se: a responsabilidade da comunicação é que quem comunica, não de quem recebe (veja a excelente reportagem de capa da edição de maio da Vocês/a). Conecte-se com foco e qualidade, não importa se trinta segundos ou meia hora, dê realmente atenção às pessoas , nada de atender celular ou conferir emails enquanto conversa.

Parte relevante na comunicação é a capacidade de dar e receber feedback. Saber ouvir faz toda a diferença. Citando aqui ensinamento aprendido com Rubens Menin, da MRV, a diferença entre duas pessoas com o mesmo potencial na carreira muitas vezes é que uma soube ouvir mais e aproveitar os feed backs de forma construtiva, encurtando espaços. Faça diferença para as pessoas com feedbacks sinceros e construtivos. Ajude seu chefe a crescer.
Outro diferencial é a criação de uma marca pessoal, de forma que seja lembrado por aquilo que você acha que é valioso, que projeta uma imagem que possa te ajudar, desde que seja genuíno. Saber construir uma imagem positiva e autêntica é fundamental. As pessoas não cuidarão disso por você. Muitas vezes essa associação positiva de sua imagem pode abrir muitas portas inesperadas. Um complemento importante é o cuidado com a primeira impressão.

Estudos mostram que tiramos muito do que pensamos das pessoas pelos primeiros minutos e até segundos das conversas, e pode ser doloroso mudar uma falsa impressão. Postura e iniciativa andam juntas com estes pontos também. Puxe a fila, ande na frente. E saiba se portar sempre um passo a frente, de forma ética.

Bem, estamos falando aqui de algumas das características que complementam o perfil de um profissional, mas não podemos desviar do cerne. Nada disso importa se não for baseado em um bom trabalho, se não for embasado em bons resultados. Muitas vezes essas características até fazem algumas pessoas conseguirem promoções momentâneas no curto prazo sem bons resultados, mas no longo prazo a situação se torna insustentável. Esteja preparado, vá fundo nos assuntos, vá além do esperado.

Nem sempre fazer um bom trabalho é suficiente, mas se você faz um bom trabalho, ao prestar também atenção nestes fatores estará aumentando suas chances de crescimento profissional, concorda?

Fonte: http://vocesa.abril.com.br/blog/marcelo/pagina1.shtml

21 maio 2009

Gestores falham na hora de motivar equipes na crise

A matéria é longa, mas vale a pena repassá-la na integra!




Ana Paula Paiva/Valor

Preocupadas com os resultados de curto prazo frente à crise econômica mundial e, ao mesmo tempo, empenhadas com a revisão do seu planejamento estratégico, muitas organizações deixaram de dar a devida atenção a um público essencial para garantir a superação dos resultados: os seus funcionários. E o reflexo desse descuido no ambiente de trabalho tem sido rápido, conforme mostra uma pesquisa encomendada pelo Valor à consultoria DBM, especializada na gestão do capital humano em momentos de transição.

Dos 115 executivos entrevistados em abril deste ano que atuam em pequenas, médias e grandes empresas no Brasil, 33,9% afirmam que o clima piorou por conta das reestruturações feitas diante da crise e cerca de 24% consideram que o clima piorou de uma forma geral, apesar de a companhia não ter promovido mudanças drásticas.

Outro fator revelado pela pesquisa é que, em vez de tomarem a frente do processo com garra e entusiasmo, há muitos líderes desmotivados com as dificuldades no seu negócio e que, por não conseguirem esconder da equipe tal desânimo, acabam contaminando ainda mais o ambiente. Quando perguntados se os diretores e o presidente têm transmitido entusiasmo e motivação para os seus subordinados, 27,8% dos entrevistados pela DBM julgam os esforços ineficientes para a manutenção do ambiente organizacional após a crise e 48,7% consideram regular.

Se a postura do líder é fator de inspiração, a forma como ele se comunica com a equipe é determinante para conseguir o comprometimento dos funcionários em tempos de turbulência. "Esta é a hora da verdade, em que os valores vêm à tona. É quando realmente colocamos em questão o discurso e a prática", diz a gerente da área de pesquisas organizacionais da consultoria Hay Group, Caroline Marcon.

Uma das empresas consideradas exemplo no Brasil quando o assunto é clima organizacional é a Serasa Experian. Mas isso não significa que a empresa nunca passe por períodos de tensão. Há cerca de dois anos, quando a multinacional Experian comprou a Serasa, houve momentos de grande apreensão entre os então 2,5 mil funcionários da companhia no Brasil. "O medo era que a empresa americana mudasse a nossa cultura", admite o diretor de desenvolvimento humano da empresa, Milton Pereira. Com a troca do presidente e de parte da diretoria, as inseguranças se tornaram ainda maiores.

Mas o reconhecido modelo de gestão da Serasa falou mais alto. "Eles procuraram sabiamente nos ouvir e tiveram o cuidado de manter e respeitar a nossa cultura", conta Pereira. Decisão que fazia sentido: em uma pesquisa de engajamento de pessoal feita pela Experian em mais de 30 países, a empresa brasileira despontou em primeiro lugar com o melhor clima organizacional.

Para garantir esse engajamento, algumas lições estão permanentemente na cartilha da Serasa: coesão entre os diretores e as lideranças; investimento em comunicação interna; transparência e freqüência na divulgação dos resultados; comunicar internamente antes de divulgar para fora; ênfase no desenvolvimento das pessoas e estímulo à motivação.

Quando há a necessidade de se realizar demissões para fazer frente à crise ou a uma reestruturação, alertam os especialistas, o respeito pelos colaboradores que saíram e também o cuidado com aqueles que ficaram impactam diretamente o comprometimento da equipe com os resultados futuros. E, nesse sentido, o planejamento é fundamental, reforça Karin Parodi, sócia da Career Center, empresa especializada em gestão de carreira e recursos humanos. Alguns cuidados, segundo ela, são essenciais. A comunicação das demissões deve ser feita pessoalmente, acompanhada de uma explicação clara sobre os motivos que levaram à decisão. Isso sem contar, evidentemente, o pagamento do pacote de direitos e benefícios.

E como não desanimar aqueles que continuam tocando o barco? Agindo da mesma forma, com transparência, porém trazendo as pessoas mais para perto. A Career Center dá algumas dicas: é preciso contextualizar a reestruturação e ser firme em mostrar que não acontecerão novos cortes; não fingir que nada aconteceu; reforçar o planejamento da área, metas e objetivos futuros; explicar os próximos passos; estar presente na empresa e mais próximo da equipe; e, acima de tudo, ser consistente e coerente.

Quando os funcionários conseguem entender o que está acontecendo na cadeia da economia onde a organização se insere, eles tendem a compreender as reestruturações necessárias, garante o consultor sênior de capital humano da Mercer, Willian Bull. "Se há uma comunicação clara, não é que a pessoa vai ficar satisfeita e feliz, mas ela é capaz de entender, assimilar, ultrapassar a questão pessoal e se comprometer com a empresa", diz Bull. Caso contrário, alerta o consultor, pode causar pânico e trazer desconforto.

Segundo a pesquisa da DBM, 49,6% dos 115 executivos entrevistados consideram regular e 29,6% afirmam ser insuficiente a transparência e eficácia da comunicação interna no sentido de colaborar para a manutenção do clima interno e evitar maiores ruídos em torno de possíveis- ou reais- demissões.

Se qualquer mudança significativa em uma organização - e até mesmo fora dela- tira as pessoas da zona de conforto e gera medo do desconhecido, não é difícil imaginar o tamanho do impacto da fusão dos bancos Santander e Real/ABN Amro, que uniu duas grandes instituições financeiras de perfis e culturas bastante diferentes. Do ponto de vista da gestão de pessoas, um era conhecido por sua postura mais agressiva e competitiva, enquanto o outro incentivava fortemente o lado humano e a qualidade de vida. Como a fusão aconteceu mundialmente em 2007 e a negociação no Brasil só foi aprovada em julho de 2008, os boatos, o medo e a insegurança tomaram conta do clima das duas instituições. Para piorar, em janeiro foram demitidas cerca de 400 pessoas do grupo Santander.

Apagar tal incêndio, ou ao menos reduzir as chamas, foi um desafio e tanto para a equipe de recursos humanos, que tem ainda vários obstáculos pela frente no sentido de promover a efetiva integração das culturas. "O clima ainda tem suas tensões, não é um processo que acaba tão rápido", diz o superintendente executivo de recursos humanos do grupo, Marco André Ferreira da Silva, oriundo do Real/ABN.

Cerca de 70 pessoas foram envolvidas pelo RH no levantamento e análise de mais de uma centena de temas ligados a gestão de pessoas que deveriam ser unificados ou modificados após a fusão, como benefícios, treinamentos, remuneração, inclusão e desenvolvimento de talentos. Agora, as ações começam a ser implementadas. "O objetivo desse estudo detalhado era avaliar cuidadosamente as práticas das duas instituições e adotar o que cada uma tinha de melhor", diz Ferreira da Silva.

Nos próximos meses, um novo assunto pode mexer com o clima no banco: a equalização de remunerações, salários e benefícios, trabalho que levou quase seis meses para ser concluído. Apesar dos cuidados em manter os benefícios e salários em um nível competitivo com o mercado, certamente as mudanças devem mexer com os interesses individuais dos colaboradores. "Teremos cuidado com alguma flexibilização nas escolhas, mas sempre corremos o risco de não conseguir deixar todo mundo satisfeito", avalia o executivo de RH. "Aqui não falamos de clima, e sim de engajamento. E é difícil estar em uma organização se os propósitos dela não têm significado para o indivíduo."

Os casos do "novo" Santander e da Serasa Experian são exemplos do que os especialistas em recursos humanos pregam com unanimidade: uma empresa só consegue motivar e engajar seus colaboradores se o assunto estiver na pauta do CEO. "O clima organizacional não é assunto do RH, é agenda do presidente", afirma Caroline, do Hay Group. Ela avalia que houve uma grande evolução nesse sentido: "Os CEOs estão mais preocupados em agir, investir dinheiro e tempo para melhorar a comunicação e a motivação das equipes." O que eles não podem é se esquecer disso durante a crise.

20 maio 2009

Marketing Interpessoal para administrar relacionamentos

Por Nelson Botter Junior

Muita gente não sabe, mas relacionar-se bem com os colegas de trabalho é um dos principais fatores de sucesso. Pois é, de nada adianta você ser um profissional competente se não sabe trabalhar em equipe e criar harmonia no ambiente de trabalho.

Um estudo da Harvard mostra que 2/3 das demissões nas empresas são causadas por dificuldades de relacionamento com os colegas. Isso explica porque pessoas altamente profissionais e competentes no que fazem acabam sendo demitidas de suas empresas e outras - nem tão competentes assim - permanecem, atingindo promoções e melhores oportunidades de carreira. Logo, podemos concluir que competência técnica não é tudo e que aquelas pessoas que não têm uma boa habilidade para criar relacionamentos acabam tendo menores chances de sucesso.

Existem diversas causas para a dificuldade nos relacionamentos humanos: rabugice, antipatia, arrogância, timidez etc. mas a causa mais comum é o despreparo. A grande maioria das pessoas não sabe que cuidar das relações não é apenas uma questão de sociabilidade, mas de progresso profissional.


As relações humanas são baseadas numa palavrinha: comportamento. Com isso, as pessoas que têm um bom comportamento, automaticamente, cuidam melhor de suas relações humanas. Essa é uma das competências relacionadas à inteligência emocional (QE- Quociente Emocional), que há muito tempo vem sendo valorizada demais nas empresas. De nada adianta um profissional possuir um QI(Quociente de Inteligência) altose o seu QE for baixo. Ele estará fadado a ter sérios problemas na carreira e na vida particular.

O marketing interpessoal é uma ótima ferramenta de orientação na busca por um comportamento adequado para o sucesso, sendo desenvolvido tanto para uma melhor produtividade do indivíduo como de toda uma equipe, produzindo, conseqüentemente, melhores resultados para as empresas.Aqui vão 10 regras básicas para se fazer um bom marketing interpessoal. Utilize-as e sinta a diferença:

1) Respeite os outros, não fazendo com eles o que você não quer que eles façam com você. Isso é ter empatia (colocar-se no lugar do outro).
2) Cultive amizades. Mantenha contato com as pessoas sempre que puder (dentro e fora do ambiente de trabalho) e não somente quando precisar delas. Mostre que você se importa realmente com elas. Faça seu "Networking" (Rede de Relacionamentos) ficar cada vez maior.
3) Aprenda a ouvir mais do que falar. Não é a toa que temos dois ouvidos e uma boca!
4) Seja sempre educado e evite ser rude. Cumprimente a todos, mesmo aquelas pessoas que você não conhece direito.
5) Faça elogios verdadeiros às pessoas. Aprenda a enxergar os pontos positivos de cada um e enalteça-os. Mas lembre-se que elogiar não é bajular!
6) Não seja teimoso. Saiba mudar sua opinião se outra pessoa lhe mostrar argumentos concretos e críveis.
7) Não entre em choque direto com os outros. Tenha paciência e saiba conduzir uma conversa de forma tranqüila e amigável, mostrando seus argumentos com exemplos práticos. Assim, você conseguirá convencer de maneira simpática e eficiente.
8) Procure sorrir mais e contagiar as pessoas com positivismo. Torne sua presença agradável.
9) Esteja sempre à disposição para ajudar. Evite o "isso não é comigo" e procure soluções para seus colegas, mesmo quando o assunto não lhe diz respeito.
10) Procure se informar sobre diferentes culturas e seus respectivos tipos de comportamento. Isso demonstra conhecimento e ajuda a evitar gafes desagradáveis.

17 maio 2009

Carreiras promissoras até 2020

Qualidade de vida, sustentabilidade e inovação, palavrinhas chave para as carreiras mais promissoras daqui para frente.

Conforme uma pesquisa realizada pelo Programa de Estudos do Futuro, da Fundação Instituto de Administração (FIA), até 2020, as apostas estão em seis profissões. A primeira citada pelo estudo é a de Gerente de correlações - responsável pela comunicação entre consumidores, grupos ambientais e agências governamentais para desenvolver programas ecológicos.

O cargo de Chief innovation officer, que irá interagir com funcionários para pesquisar, projetar e aplicar inovações, ficou na segunda colocação.

Também entrou na lista o Conselheiro de aposentadoria, profissional que vai atuar no planejamento da aposentadoria e o Coordenador de desenvolvimento de força de trabalho e educação continuada, responsável por gerenciar programas para colaboradores, esses projetos têm a intenção de ajudar os funcionários a conquistarem níveis avançados dentro da suas próprias especializações.

A última carreira mencionada pelos especialistas foi a de "Bioinformationist", profissionais que irão se dedicar às pesquisas genéticas, servindo como uma ponte para aqueles que trabalham com o desenvolvimento de medicamentos e técnicas clínicas.

Apesar de os profissionais ligados à gestão de programas ecológicos estarem no topo da pesquisa se observa ainda a falta profissionais capacitados para áreas que envolvem o tema gestão ambiental. Uma pesquisa conjunta dos institutos Greenhouse Gas Management e Sequence Staffing, apresentou que o mercado de carbono e outras atividades ligadas às mudanças climáticas não encontram profissionais capacitados para as vagas que oferecem.

A pesquisa entrevistou 700 executivos, cientistas e líderes de organizações dos setores público, privado e sem fins lucrativos, de todo o mundo, e revelou que 84% consideram difícil achar profissionais qualificados para o setor e que 87% acreditam que isso será um grave problema nos próximos anos.

Para o gestor ambiental e diretor da Araúna Energia e Gestão Ambiental, Maurício Maruca, esses dados fazem sentido devido ao rápido crescimento do mercado ligado às mudanças climáticas nos últimos anos, desde a criação do Protocolo de Kyoto. "A necessidade por especialistas treinados para esse setor é de fundamental importância para que as empresas voltadas ao meio ambiente consigam desenvolver seus projetos de combate ao aquecimento global e, ainda, fazer que isso crie novas oportunidades", afirma Maurício.

Para 85% dos entrevistados, a economia verde deve ter um crescimento de 25% no próximo ano e novas atividades devem ganhar ainda mais espaço no mercado. Conforme o estudo, trabalhos como o de cientista sócio ambiental, que analisa as questões de preservação do meio ambiente e especialista em aquecimento global, também conhecido como "climatologista", que prevê mudanças climáticas, serão muito valorizados.

11 maio 2009

Tendências e bastidores do mundo corporativo

Meses atrás a revista inglesa Economist trazia uma matéria que levantava a seguinte pergunta: “Deus é brasileiro?”. A reportagem mostrava que o Brasil vinha enfrentando a crise com solavancos menores do que os percebidos pelas maiores economias do mundo. A maior solidez do sistema financeiro nacional, os programas sociais do governo e o baixo nível de alavancagem das companhias nacionais, davam ao país maiores condições de passar pela crise sem grandes sobressaltos, apontava a reportagem da Economist.

Por conta desses fatores o mercado de trabalho brasileiro tem sentido menos os efeitos da crise internacional. Para o mercado de trabalho brazuca, o mês de abril foi morno. Segundo o levantamento da consultoria Ricardo Xavier, que tem sede em São Paulo e escritórios em todo país, foram criadas em abril 2.029 novas oportunidades de emprego qualificado, o que equivale a um declínio de 16,5% na oferta de vagas ante março, mês em que surgiram 2.430 novos postos de trabalho.

O presidente da consultoria Hélio Terra ressalta que, na indústria, por exemplo, muitas empresas que haviam dado férias coletivas nos últimos meses já retomaram as atividades. Além disso, o País tornou-se referência de competitividade na indústria automobilística e deve exportar cada vez mais executivos para comandar fábricas no exterior. Prova disso é que as unidades brasileiras da General Motors já começaram a contribuir com mão-de-obra de engenharia e design como parte do plano de reestruturação da companhia nos Estados Unidos.

No exterior a situação é diferente. Na Europa, os bancos que tinham problemas mesmo antes da crise, agora estão demitindo: Barclays, Royal Bank of Scotland, Fortis, UBS. Os que restavam crescendo antes da crise – Santander e Rabobank, por exemplo, suspenderam os planos de expansão, mas não encolheram. Pretendem retomar o crescimento e ganhar mercado dos que estão mal, no segundo semestre.

A construção civil na Espanha tem problemas, porque havia crescido rápido demais até 2008. O exagero de antes provoca agora a necessidade de encolher para retomar o equilíbrio.Outros setores estão crescendo: o turismo na Holanda se beneficia pelo fato de que as pessoas pretendem viajar menos, mas vão tirar férias por perto. Ao invés de voar para o Brasil ou para a Ásia, vão ficar no próprio país ou em países próximos. O turismo na Turquia deve subir no mínimo 7% em relação a 2008, pois é um destino mais barato do que a França e a Itália.

Há previsões de que o Produto Interno Bruto da Europa vai encolher 4% em 2009. Isso já é melhor do que o encolhimento de 6% previsto para os Estados Unidos. Se o Brasil encolher até 3%, estará se saindo melhor do que todos.

05 maio 2009

VOTE!!!!

O blog iMpAcTo esta concorrendo ao prêmio Top Blog!

O objetivo do Prêmio Top Blog é promover, divulgar e reconhecer, por meio de votação popular e acadêmica, a iniciativa dos proprietários de blogs que interagem socialmente pela rede internet com finalidade de compartilhar seus conhecimentos, ideias, experiências e perspectivas, contribuindo solidariamente com o desenvolvimento social e cultural do País.

Para votar basta clicar no selo Top Blog. Em seguida abrirá uma nova página, onde você deve escrever seu nome e e-mail. Depois uma mensagem de confirmação chegará em seu e-mail, abra e confirme.

Agradecemos pela participação e contribuição de todos, são vocês que tornam o iMpAcTo um blog de sucesso!!!

Voce é maduro?

Maturidade é fundamental para crescer na carreira de maneira consistente. Faça o teste e veja como evoluir.
Por MURILO OHL



Uma pessoa madura, segundo o dicionário Aurélio, é aquela plenamente desenvolvida. Embaixo do guardachuva da maturidade, estão competências como controle de emoções, segurança, responsabilidade sobre os próprios atos e capacidade de engajar pessoas. Por causa desse leque de habilidades, nos últimos meses, devido à crise mundial, profissionais assim passaram a ser disputados no mercado. As empresas precisam de gente preparada para lidar com cenários incertos sem vacilar. “Quem reúne senso de urgência com equilíbrio emocional para tomar decisões virou indispensável”, diz Carmen Raygada, diretora de recursos humanos para a América do Sul da fabricante de tratores John Deere, de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Ter maturidade é uma condição fundamental para quem pretende evoluir de forma consistente na carreira. Mais que ajudar o profissional a alcançar uma promoção, essa característica dá à pessoa maior empregabilidade. “A falta de maturidade está por trás da maioria das demissões de executivos nos últimos anos”, diz Claudio Garcia, presidente da DBM, consultoria de recolocação de executivos.

As empresas têm dificuldade para encontrar profissionais maduros. A razão é simples: maturidade é algo que não dá para comprar no mercado ou desenvolver em sala de aula. “Para adquirir, é preciso viver experiências profissionais de qualidade”, explica Claudio, da DBM. Ainda assim, um ponto de partida é identificar seus pontos fortes e fracos e refletir sobre eles. A DBM preparou para você s/a a versão simplificada de uma das principais avaliações de maturidade, baseada em teorias recentes da psicologia. Clique aqui Faça o teste e descubra qual é seu grau de maturidade.

30 abril 2009

Síndrome do Esgotamento Profissional

Criado em Qui, 30/04/2009 12h25
Por Juliana Lopes

Estafa profissional, muita gente já passou por isso no ambiente de trabalho. Geralmente tudo indica que a pessoa está com estresse ou depressão ocupacional por não dar conta de tantas tarefas.

Mas não confunda. Muitas vezes, a falta de vontade de ir ao trabalho, o cansaço ou até o mau humor podem ser indícios de outro mal, a Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional. Como o próprio nome diz, a palavra inglesa é a união de burn (queima) e out (exterior), identificada principalmente pelo comportamento agressivo.

“Estresse pode acometer um indivíduo em qualquer lugar, no seu meio familiar, social e profissional, mas o burnout é um estresse que advém do próprio trabalho. É uma doença tipicamente laboral. A pessoa não consegue mais suportar trabalhar num determinado lugar, com determinadas pessoas, ou porque teve uma discussão com um chefe ou colega de trabalho ou por ter que cumprir metas muito altas em curto espaço de tempo ou por trabalhar em lugares perigosos ou insalubres”, explica a psicóloga Maria Fernanda Marcondes, que ministra palestras sobre o assunto em empresas.

O Isma-Br (International Stress Management Association) calcula que no Brasil 30% dos trabalhadores são portadores da síndrome. No consultório de Maria Fernanda há vários colaboradores de empresas que muitas vezes chegam por lá bastante estressados e muito próximos de estarem com a doença. “Quando o indivíduo não consegue mais ir ao trabalho, quando está exausto emocionalmente e se sente um fracassado profissionalmente, é sim necessária a terapia e a medicação”, alerta.

Para se ter uma idéia, em países como os Estados Unidos, a síndrome já é considerada como caso de saúde pública. Mas como muitos brasileiros a desconhecem, o afastamento do trabalho geralmente é justificado por outros motivos, como depressão, ansiedade e, principalmente, Síndrome do Pânico. “Esta muito comum vir o Burnout”, acrescenta.

Conforme a psicóloga, em muitos casos o próprio funcionário acaba pedindo demissão por não aguentar as pressões da rotina de trabalho. Para evitar situações como essa, ela afirma que o mais correto seria ter um psicólogo que monitorasse os colaboradores dentro das empresas.

“Como isso ainda não acontece, o jeito é se prevenir. Quando possível evitar o excesso de trabalho e sempre ter hábitos saudáveis. E também controlá-la, caso a doença se instale”, completa.

Leia também: Ergonomia, bem-estar no trabalho!

28 abril 2009

Virada Cultural - 02 e 03 de Maio


Programação 2009

Entre as centenas de atrações, estão Tom Zé, Francis Hime, Marcelo Camelo, Maria Rita, Novos Baianos, Odair José, Wando, CPM22 e Clube do Balanço. Haverá, como nos anos anteriores, performances, instalações e apresentações circenses.

A programação promovida pela Secretaria Municipal de Cultura é gratuita. Metrô e CPTM funcionarão durante 24 horas.

Programação por locais e regiões:
Centro
Zona Oeste Zona Leste Zona Sul Zona Norte
CEUs
Unidades do SESC

Mais informações entre no site: http://viradacultural.org/